8 de outubro de 2014

Despi-me de mim

Despi-me de meus preconceitos e valores.
Despi-me de certas convicções e credos.
Estou nua.
Minhas verdades escorrem pela pele.
Gota-a-gota semeiam-me.
Brotam as raízes de minha consciência.
A brisa me leva e me eleva.
Trascendo.
Sendo?
Formiga-me o peito.
Arfadas de vendavais sopram-me a face.
Eu sou eterna,
Eu sou a terra,
Estou aberta...liberta enfim.

(Gabriela Coleti, 2007)

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