26 de julho de 2010
Metrô
Pegava todos os dias o metrô. Durante um período, costumava descer na estação Paraíso. Achava uma estação agradável e ali parecia ser seu lugar. Mas, com o tempo, essa estação começou a tomar ares de artificial, nada mais era o que antes parecia ser. Depois dessa epifania, começou a descer na Consolação. Era uma estação triste, as pessoas a seu redor vagavam pesarosas. Vagava junto. Até que um dia, de repente, notou uma estação que não conhecia. Parecia ser um lugar agradável e pessoas interessantes desciam nela. Foi nesse dia que conheceu a estação Liberdade e, desde então, não sai mais de lá.
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Na boa? AMEI esse texto! Brilhante como você deu um significado tão profundo a uam coisa tão cotidiana... Adorei!
ResponderExcluirNossa, Gabi... Que maneira mais poética de olhar o metrô. Para mim ele sempre foi o meio de transporte público mais eficiente, mas que em São Paulo carrega um monte de deficiências... E a estação da Liberdade... ai... esse me lembra um monte de otakus fedidos sentados naquela escadaria! x_x
ResponderExcluirMudando de assundo...
Olha esse blog, Gabi
http://www.mochileiroselvagem.com/
nos últimos posts ele colocou fotos tão lindas, mas tão lindas de Machu Pichu que eu fiquei com mais vontade ainda de um dia ir lá!
Se vc estivesse prestes a dar a luz, certamente não pararia na Liberdade nem na Consolação. Afinal, ser mãe é pra descer no Paraíso!
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